[...] Começando a responder: 1 - Apesar de não emitirem poluentes, são muito caras para construir e, sinceramente, e tecnologia nuclear brasileira não está no nível de outros países que tem pelo menos reatores nucleares experimentais e usam energia atômica há décadas. Temo que um bêbado, como você mesmo bem colocou, brasileiro faça um grande estrago. Ou seja, não sou a favor de uso generalizado, Apesar de não emitirem poluentes, são muito caras para construir e, sinceramente, e tecnologia nuclear brasileira não está no nível de outros países que tem pelo menos reatores nucleares experimentais e usam energia atômica há décadas. R - Quem usou a expressão bêbado de vodka foi a mídia europeia, eu não inventei nada, e parece ser verdade, especialmente pq a BBC repercutiu isso na época, anos 1984. A verdade é que Chernobyl continua deserta, e deve continuar assim por sabe-se lá quantos séculos. No norte da Rússia há uma região que desde 1920 descobriu-se que a radioatividade era muito alta, e especula-se desde então que tenha sido a queda de alguma nave alienígena. Nos anos 2010 a radioatividade continuava a mesma. Em meu blog tenho um artigo que mostra os efeitos genéticos que não se conhecia da contaminação e transmissão genética. O post tem fotos horrorosas. Só acredito na energia nuclear se ela for a frio, e sem radioatividade, quando for viável... abs Richard ==== continuando... 2 - você = Aumentar a taxa fotossintética do Planeta possibilitará que Todos os animais tenham mais comida, visto que a fotossíntese é primária no fluxo de energia biológica terrestre. Nunca a biodiversidade nesta Esfera foi tão Rica e Abundante como agora! Podemos verificar esse fato pelos registros fossilíferos que mostram um aumento da Biodiversidade ao longo das eras, não o contrário. Não sei de nenhuma Família biológica que foi extinta recentemente... R - No livro mostro que a baixa presença do carbono nas altitudes elevadas, acima de 4 mil metros, de montanhas (Fuji, Himalaia, Tibet etc., e cadeias como Alpes e Andes) provoca a baixa presença de vegetais, especialmente árvores. Isso decorre, dentro de minha hipótese (porque há raríssimas medições da composição da atmosfera em altitudes), de que há rara presença de CO2 na medida em que o oxigênio é abaixo de 15%, e porque o CO2 compõe-se de uma molécula de carbono e duas de oxigênio, dificultando às plantas a fotossíntese. Por consequência disso, ressalto que a neurose internacional pela busca da descarbonização é perigosa, pois temos hoje de 380 a 400 ppm de CO2 na atmosfera, sendo que no período Jurássico foi 10 vezes superior, ou mesmo maior em períodos anteriores. A verdade é que, com 400 ppm, o planeta ficou mais verde nos últimos 30 anos, tenho comentários no livro e em meu blog a respeito. No livro mostro também os efeitos positivos e negativos de estudos feitos na Holanda, em ambientes controlados (estufas), onde se aumentou para mais de 700 ppm a presença de CO2, provocando crescimento de tulipas 30% mais rápido com produtividade muito maior. O estresse das plantas, que morriam logo após a colheita e tinham baixa vida útil nas prateleiras dos supermercados, com média de 400 ppm, provocou o desinteresse comercial pela continuidade das pesquisas. Agora, o aumento da Biodiversidade atual, pra mim, é uma novidade. No livro mostro o exemplo dos Pandas, que caminham para a extinção, mas devido, provavelmente, pela mudança de hábitos alimentares, porque se tornaram herbívoros, enquanto que suas estruturas são de carnívoros, desde a estrutura dentária até o processo digestivo. Bom, lá no livro vc vai conhecer o quinto sentido... Mas o Zinco, presente apenas nas carnes, e zero presença na maioria dos vegetais, como regulador de interesses sexuais e de hormônios, demonstra que os Pandas machos perderam interesse no sexo e as fêmeas, especialmente, demonstram pouca aptidão materna. Essa seria uma discussão que a humanidade deveria iniciar de forma séria e aprofundada, tendo em vista o modismo de adoção do veganismo. Duvido que os geógrafos saibam disso como fonte de informação para aprofundar teorias de que a partir de 2050 a população do planeta vai se estabilizar... De toda forma, se vc tem como desenvolver um texto, entre 15 e 30 mil caracteres com espaços sobre a biodiversidade estável atual, e sem esquecer de comentar as várias espécies com ameaças de extinção, até mesmo as ararinhas azuis, macaco dourado e outras, pode escrever esse texto que analiso o mesmo e, se for plausível, publicarei o mesmo na 3ª edição do CO2 que estou começando a editar, prevendo enviar originais para impressão em janeiro próximo. abs Richard ==== [...] finalizzando suas colocações, respondo alguns aspectos: 3 – você = Devemos estar falando no progresso e desenvolvimento dos brasileiros. Ao invés de tentarmos cortar emissões de carbono e retroceder, precisamos atacar assuntos muito mais importantes de fato: Pobreza e Saúde.É o chamada Saneamento Básico, sinônimo de Saneamento Ambiental. R - Vc encontrará um capítulo no livro, do Dr. Evaristo de Miranda, meu amigo, de que o maior problema do Braril é o saneamento básico... 4 – você = Um último ponto que merece ser adicionado devido a nossa conversa é sobre o Japão, país visitei, e lá a população só decai. Não é um quadro muito bonito, quem pagará a aposentadoria dos mais velhos? A inversão da pirâmide etária não é uma transição totalmente agradável. A economia japonesa está ruim há uns 30 anos e só agora a bolsa japonesa parece estar chegando perto do topo histórico de volta em dezembro de 1989. O crescimento de populações é uma ocasião muito alegre e deve ser comemorada. Na estabilidade de populações, infere-se que se atingiu um limite qualquer e é ocasião de muita preocupação. A outra opção é o declínio populacional que naturalmente é visto como grande tragédia. As histórias e orações das populações indígenas que estão diminuindo em número são avassaladoras. R - Muitos países da Europa tiveram declínio de suas populações nos últimos 30 anos, um contraponto ao crescimento demográfico no pós 2ª Guerra, quando o crescimento demográfico foi explosivo. Há cálculos dos geógrafos de que quando uma população reduz o crescimento demográfico, com crescimento negativo, e se isso se mantém por mais de 25 anos, a sociedade deu início à sua futura extinção. No livro falo da necessidade de reduzir a velocidade do crescimento demográfico, especialmente em algumas regiões do planeta, como Ásia, Oriente Médio, África e muitos países da América Latina. Esse é um processo que atende problemas conjunturais dos países. No Japão do pós guerra, principalmente com o retorno de cidadãos que haviam emigrado para outros países para fugir da guerra, com o país quebrado, sem trabalho e sem comida para todos, os governos municipais exerciam rígida política de frear o crescimento demográfico. Funcionários públicos, acompanhados da polícia e de enfermeiros, iam todo mês de casa em casa nos bairros mais pobres e introduziam uma espécie de desentupidor na vagina das mulheres em idade fértil, provocando menstruação. Se estava grávida provocava aborto, se não, garantia um mês de ausência de gravidês até o mês seguinte. Não foi apenas o Japão, naquela época. A China, desde então, primeiro no silêncio, depois publicamente, criou a figura do filho único. As atitudes do povo, com o tempo, fizeram o governo dar um passo atrás, e hoje permitem a figura de 2 filhos, desde que a família comprove posses para ter dois filhos em colégio, bem alimentados etc. Deu errado pq na China não há a figura da aposentadoria. A garantia de vida dos mais velhos é feita pelo filho primogênito. Então, quando nascia mulher a mesma era descartada no meio da cidade, na beira da estrada ou do rio, num trem etc. Pois faltou mulheres depois de 20 anos dessa política, tinham de importar fêmeas da Coreia e outros países. Sobre a aposentadoria: quem criou essa engenharia foi o frade irlandês Thomas Malthus. Ele era matemático e raciocinou que se todos pegassem 5% do que ganhavam, esse dinheiro iria para um fundo, administrado pelo prefeito da cidade, depois de alguns anos trabalhando e quando ficassem velhos e doentes, o fundo socorreria os idosos. A ideia espalhou-se pelo mundo, especialmente na Europa, diversificaram com o "quem mais contribui antes, mais ganha depois". Faz mais de um século isso, os governos burocratizaram as tarefas, criaram leis e mais leis, os políticos criaram cabides de emprego, e o aumento da longevidade azedou a ideia de Malthus, especialmente no Brasil, onde há o fator corrupção e o outro pior fator, o privilégio de juízes, parlamentares, procuradores, militares e altos funcionários do executivo de ganharem como benefício a mesma coisa que ganhavam quando na ativa, até mais de R$ 40 mil mensais. Pra vc ter uma ideia, há ainda mais de 100 pracinhas vivos da II Guerra, e todos ganham mais de 40 mil reais, alguns oficiais tenentes então chegam a ganhar ainda hoje o "insalubridade" que ganhavam quando estavam na guerra. No resto do mundo não, o insalubridade é pago através de bom salário, mas não de aposentadoria. Mas as filhas de militares, de então e de hoje, recebem pensão se o pai morrer antes que ela faça 25 anos, e continuará a receber se não se casar. Pode fazer pesquisa, filhas de militares raramente se casam, e se assim fazem é para garantir pensão até o fim de suas vidas. No mundo inteiro não é muito diferente quanto a outros privilégios, e o problema de garantir a aposentadoria, seja com muita ou pouca gente aposentada, está na proporção dos que contribuem, e, especialmente, na administração honesta do processo. Quando políticos fazem ajustes, como os feitos por Bolsonaro e Temer, os pobres se fodem mais ainda. Aqui no Brasil vamos precisar de reformas a cada 20 anos. Acabemos, isso sim, com as aposentadorias múltiplas de várias aposentadorias, como Sarney, que tem 5, Franco Montoro também tinha 5, FHC tem 3, Temer tem duas, e Bolsonaro já tem duas, uma como militar e outra como deputado, e terá uma terceira depois de cumprir 4 anos como presidente. Todos deveriam ter apenas uma, de livre escolha. E nada mais, isso seria justo para com todos. Resumindo, acho que já comentei com vc: o maior problema do planeta está no excesso de gente e na gigantesca estrutura que se deve ter para "administrar" tantos problemas trazidos por tanta gente, a começar pela poluição, mas na necessidade de ter verbas públicas para construir esgotos, distribuir água, luz e gás e telefonia, e ainda escolas, hospitais, vias públicas, estrutura policial para a segurança etc. e etc. Quando só os pobres pagam impostos e os ricos quase nada pagam, um dia a bolha estoura. abs Richard