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por mountaineerbr

#31 Espécies Exóticas Alienígenas


Neste post, vou logo de cara dizer minha opinião logo no início e depois tentar explicar meus pontos de visto. Essa é a dialética Hegeliana que tento evitar (acho mais bela a dialética de Marx). Porém, ambas funcionam bem e não há maiores motivos para não usar todos os estilos.


Sou desfavorável a matar espécies exóticas (também conhecidas como alienígenas). Vamos parar de achar que espécies exóticas são ruins para o meio ambiente.

A função do sistema depende das espécies irem e virem. Matar os estorninhos (Sturnus vulgaris) vai causar um banho de sangue tão triste e muito outros problemas diferentes irão aparecer, pois a partir do momento que o nicho do estorninho no Brasil ficar vago, outras espécies tentarão tomar seu lugar. Isso tornar-se-há em uma série de desventuras.

Ovos de estorninho são alimentos para serpentes e estorninhos são alimento para gatos, cachorros enfim, muitos animais selvagens também!

Além disso, estorninhos se alimentam de insetos também… Ou seja, não se trata somente de estorninhos, é uma grande teia que se estabeleceu.. Por exemplo, quem sabe aquela nuvem de gafanhotos do ano passado não ocorra de forma massiva novamente no Brasil…..

Muitas vezes essas espécies são sintoma de alguma outra coisa. Retirando-as, ficaremos sem saber qual a real causa de terem se estabelecido.

Acredito nisso depois de ter iniciado meus estudos sobre agroecologia ou agricultura regenerativa com os grandes ecólogos Ana Primavesi e Ernst Götsch.


Há poucos trabalhos de ecologia de estorninhos que encontrei (procurei pouco, somente para fazer este pequeno post).

O estorninho forrageia em pastos abertos e procura por uma dieta variada para sua cria, um dos motivos pelo qual o estorninho sempre está procurando novos lugares com fontes de presas e alimentos diversos para seus filhotes.

Uma das presas do estorninho é a melga (Tipula paludosa), que se assemelha aos mosquitos mas são maiores (~30 mm de comprimento) e a minhoca (Lumbricus spp.).

Algumas referências:

  1. TINBERGEN, J. M. Foraging Decisions in Starlings (Sturnus vulgaris L.). Ardea, v. 38–90, p. 1–67, jan. 2002.
  2. WHITEHEAD, S. C.; COLLEGE, W. Foraging behaviour and habitat use in the European Starling, Sturnus vulgaris, in an agricultural environment. p. 181, [s.d.].