RSS Logo

por mountaineerbr

#5 Definindo Temas e Tópicos de Estudo


Sabemos que o novo concurso do Ibama com 1659 vagas serão para postos temporários. Há pelo menos 3000 cargos vagos no Ibama. Notícias apontam que já em 2020 havia mais cargos vagos do que ocupados dentro da instituição.

Estou achando que não serão concursos grandes por enquanto, já que mesmo o ministro do meio ambiente parece estar envolvido com corrupção brava.

Minha amiga bem informada do PT (mas isso não vem ao caso, o caso é que ela é bem informada), me falou ontem que os Estados Unidos estão mandando madeiras ilegais de volta para o Brasil depois de terem detectado documentos requentados ou falsos de exportação das madeiras pelo próprio governo.

Por exemplo, alguns documentos diziam que algumas madeiras era comuns enquanto que na realidade eram madeiras muito boas de espécies de árvores com restrição para corte.

Sou a favor do gerenciamento das florestas e isso incluem também o desbastamento das florestas. Se muito combustível se acumular nas florestas, os incêndios serão muito intensos nessas áreas.

O gerenciamento significaria talvez uma negociação com as pessoas oriundas dessas terras, ou seja, os madeireiros, para que seja determinada espécies que eles podem cortar para fins de construção e por que não de exportação, ajudando inclusive no desbastamento da floresta. Por exemplo, muitas áreas poderiam te 0,5% das árvores desbastadas com certeza. Acredito que 0,5% seja um número que ainda poderia ser aumentado um pouco mais..

Porém, poderei entrar nesse debate quem sabe em um outro post pois me preocupa muito o nosso futuro daqui a 500 anos.. Ou seja, mesmo que uma política de desbaste de 0,5% de certas áreas, com uma estrutura de governo fraca e que não mantenha estabilidade de manejo em no mínimo algumas décadas, pode ser muito arriscado já que logo essa porcentagem arbitrária que propus pode ser aumentada em excesso e inconsequentemente.

Mas chega desse tipo de assunto polêmico por hoje..

Dos últimos concursos do Ibama

O último concurso do Ibama foi feito pela Cespe-Unb.

Como já mencionei, eu tenho impresso vários concursos anteriores do Ibama impressos. Preciso pegar eles do meu armário e reanalisá-los com calma para pegar as referências de estudo anteriores. Bem melhor do que ficar confiando em sites da internet que oferecem os tópicos de estudos mastigados mas não podemos confiar que eles fizeram o dever de casa certinho.

Vou confirmar, mas pelo que estou vendo e me relembrando, o concurso para Analista Ambiental, que é a posição que pretendo, só tinha vagas para postos no Distrito Federal..

E sinceramente, com minha idade, apesar de jovem, perdi um pouco do espírito aventureiro de ir morar em um local tão longe do meu estado onde se encontram meus amigos e parentes.

Esse é um ponto muito importante sobre o qual tenho pensado ultimamente e preciso enfrentar. Acho que ainda sou jovem, de certa forma, e ainda tenho a possibilidade de fazer coisas incríveis em outros lugares longe da federação, e quem sabe até internacionais, por um período de tempo..

Espero em outro posto falar mais sobre isso e como deve ser incrível para um biólogo, ou outro profissional da área, atuar em uma missão a favor do meio ambiente em alguma região clássica e famosa do Brasil como a Hiléia, o Cerrado e o Pantanal..

Como disse, vou verificar os editais originais de novo, mas a seguinte tabela em um site de concursos do edital de 2013 parece-me boa e já vou incluí-la aqui.
Tabela 1. Extraído do edital para o cargo efetivo de Analista Ambiental do concurso do Ibama de 2013, promovido pela banca Cespe
Tema UF de vaga Geral Com deficiência Total
1. Licenciamento Almbiental Distrito Federal 42 3 45
Rio de Janeiro 14 1 15
2. Monitoramento, Regulação, Controle, Fiscalização e Auditoria Ambiental Distrito Federal 25 2 27
3. Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental Distrito Federal 19 2 21

Atrasado

Cheguei hoje à conclusão de que estou, no mínimo, hum ano atrasado nos meus estudos de leis ambientais.. Isso já descontando várias decisões e acontecimentos pessoais que acabaram me distanciando desses estudos mas por razões que ainda hoje considero que valeram a pena até certo ponto (e esse ponto é este momento!).

Dificuldades do Ibama

Estou lendo esta opinião no Estadão (original) levante alguns pontos interessantes.

A reportagem exalta o fato de que garimpeiros destruíram e atearam fogo em veículos do Ibama e do MMA (Ministério do Meio Ambiente).

Por outro lado, a política atual é para que quando os fiscais ambientais e a PF encontrem garimpos ilegais, também ateiem fogo nos equipamentos dos garimpeiros, que muitas vezes são alugados por preços muito altos, e também nos seus acampamentos.

É uma política muito triste, como comentei em um post anterior. Não aceite este tipo de coisa pois precisamos lembrar que a maioria dos garimpeiros são brasileiros e pagam valores em dinheiro, por exemplo R$ 3.000 a cada 10 dias, nas reunião que os índios fazem com chá de cipó mariri durante os trabalhos dos garimpeiros.

Não acho errado nem os índios que precisam do dinheiro e nem os garimpeiros pequenos que lutam para sobreviver fazendo a única coisa que sabem e são, no entanto, impedidos de alimentarem-se no seio de sua terra por políticas públicas ruins! Ruins não, péssimas, diga-se de passagem!

Mas entendo que é um outro assunto difícil e que existe um perigo de se liberar a exploração da terra, mesmo que necessária, sem que o povo da nossa nação seja educado em diversas questões relacionadas ao compromisso a longo prazo com o meio ambiente.

Acredito que todas essas questões precisam de uma política melhor de manejo, que ainda não temos e temo que muitos cientistas e estudos que norteiam as leis estejam redondamente enganados em certos aspectos importantes sobre o meio ambiente.

Por exemplo, a Hipótese de Gaia do James Lovelock é uma grande bobagem em que claramente quem fala mais alto é o coração e o seu pequeno ego.

Precisamos ter vencido a ingenuidade para realizar uma análise mais séria sobre a Vida.

Parece ser fundamental um ensino básico melhor para todos os brasileiros. Só assim poderemos estabilizar as condutas que forem boas por muitas décadas nos cidadãos de nossa nação.

Para finalizar, o último parágrafo da matéria de opinião do Estadão:

Independentemente das controvérsias sobre o alcance e o modo da atuação do Ibama, uma coisa é certa: o órgão pode ter sua política revista com a chegada de um novo governo, o que é comum na democracia. Mas, por sua importância, em hipótese alguma pode ser asfixiado.

Apesar de que o governo atual reverbera alguns fatos relevantes sobre o meio ambiente que os ambientalistas detestam e não conseguem entender ou admitir, o governo deturpa esses fatos reais em nome de uma causa suja e egoísta.

De forma que não posso garantir que nem sequer um caco da fala do governo atual seja verdade e fico infeliz que tenham destruído até bons argumentos, muitas vezes que já eram impopulares ou desprezadas que eu mesmo utilizo para explicar minhas ideias.. Grande desfavor, agora precisaremos de mais esforço para esclarecer a questão ambiental.